27.1.06

Uns



Concordo muito com o educador Paulo Freire que dizia, entre outras coisas, que a melhor escola é a escola da vida. O que aprendemos no dia a dia, em situações corriqueiras e até muito comuns, nos dá uma bagagem indispensável para o aprendizado e, inclusive, para a alfabetização. Por isso, acredito que o que nossos pais ensinam, juntamente com o que nossos olhos captam do mundo ao redor, é fundamental para o desenvolvimento da nossa cultura pessoal. Falo sobre isso porque tenho um bom exemplo dentro da minha própria vida.

Lembro bem, deveria ter uns 8 anos, quando meu pai chegou em casa com o novo disco do Caetano Veloso, o Uns. A empolgação dele era quase infantil. Jogou a mala no sofá e foi logo tirando o disco, envolto em plástico, da capa roxa e rosa com a foto do Caetano novinho, em preto e branco. Colocou e começou a escutar. Minha mãe veio da cozinha, nós (eu, Dani e Tico) nos aproximamos e ouvimos juntos, faixa por faixa. Tinha ali Eclipse Oculto (adoro!!), Você é linda, É hoje o dia e mais um monte de músicas maravilhosas, que aprendi a cantar inteirinhas, já naquela época. Foi um momento muito marcante, porque me lembro de ter ficado tão interessada, mesmo tendo apenas 8 anos, que comecei a fazer um milhão de perguntas sobre o Caetano e suas músicas pro meu pai, que respondia com o maior gosto e cheio de sabedoria, porque de música Seu Oton entende.

Depois disso vieram as lições sobre Chico Buarque (pra mim, o verdadeiro rei), Elis Regina, Maria Bethânia, Gal Costa, Gil... E eu fui me apaixonando cada vez mais pela nossa música. Hoje, esses artistas e suas músicas ainda me emocionam; gosto de cantá-las, de comentar as letras, de sentir a mensagem de cada um. E, pra ser sincera, ainda suspiro quando vejo Chico Buarque e seus olhos verde-esmeralda na televisão.

Vejam bem, tenho 30 anos, quase 31 (ai! rs) e poderia muito bem ficar dentro “da moda” e gostar apenas de bandas e cantores (as) modernos, que são a cara da maioria das pessoas nessa faixa de idade. É claro que eu gosto de muita coisa atual, considero meu gosto até bem moderno, mas o que gosto MESMO, de verdade, é da nossa MPB. Melhor, da MPB dos meus pais. Me orgulho muito dessa cultura que eles passaram pra mim e pros meus irmãos, e espero poder passar também aos meus filhos e sobrinhos, porque hoje em dia, apesar de existirem novos compositores e intérpretes muito bons, nenhum deles me deixa tão arrepiada quanto aqueles que escutávamos juntos, sentados em almofadas, na frente do 3 em 1 lá de casa.




24.1.06

âmbar cinza

Só as palavras santas curam.

Fila do açougue do Barateiro (eu não acostumo com CompreBem).
Eu, com pressa, era a segunda da fila. Pensei: tranqüilo, vou esperar.
A dona, que estava na minha frente acompanhada de sua filha gorduchita (daquelas crianças com cara de demônio e meio ridiculinha...rs), pede: 1 quilo disso, meio daquilo, 750 grama daquele dalí e eu lá...pézinho já batendo, nervosa.

O açougueiro, com a maior paciência do mundo, entrega tudo à dona, que pega, olha com cara de débil e fala, com uma boca meio mole:

- Nhái, essa daqui vo querê picada!

Pooooorrra, pq não falou antes? Meu coração já tava disparado de ódio. O açougueiro então, coitado, nem conseguiu disfarçar. Desembalou o acemzão, jogou com gosto no mármore e picou.

Nisso, a fiote da demo começa a tossir alucinadamente. Uma tosse tipo de quem tá engasgado, sabe? Mas ela não estava, era apenas ridiculinha. E a mãe esperando a carne e olhando a filha, meio sem ação. E a criança lá, soltando o pulmão pela boca. Daí a mãe comenta: - Nossa! E a menina tossindo mais. A mãe: Virge Maria! E a menina não parava. De repente, do nada, no meio da tossideira toda, a mãe me solta essa, falando alto e gesticulando o desespero:

- Misericórdia!!!

cof cof cof

- Fala Misericórdia, Juju!

cof cof cof

- Pelamo...Miser...Juju! Afe!

(aqui eu tava LOUCA de vontade de rir!)

E começa a chacoalhar a menina, eu e o açougueiro pasmos.

- Mas fala Misericórida de uma vez, Juju! berra a dona histérica.

E a menina, roxa, consegue parar, dar uma respirada e fala baixinho, meio molenga e sem ar:

- miijericóóórrdia...

Então a mulher ficou feliz, a criança aquietou, e saíram andando, carne na mão, com aquela paz que só quem recebe uma graça consegue ter...

23.1.06

1º Beijo

Quando era pequena, íamos muito ao Rio de Janeiro, visitar uns amigos dos meus pais.
Eles eram (são!) um barato. Super engraçados, gozadores, notívagos (eu já gostava da idéia desde pequena), desencanadíssimos. Íamos bastante mesmo, pelo menos 2 vezes por ano, durante muitos anos. Numa destas vezes, conheci o Marcelo, um sobrinho desses amigos. Eu tinha 10, ele 14. Menino moreno, cabelos cacheados, carioca até o último R. Eu era daquelas meninas suuuuper tímidas, bobinhas até, que ficava vermelha até por ter que responder a chamada na aula. O Marcelo não, ele já era esperto, galanteador, bagunceiro e, pasmem!, sedutor. Um dia, os pais dele, super legais, deixaram ele fazer uma festinha no apartamento, sem a presença de nenhum adulto, e fomos convidados - eu, meus irmãos e meus primos. Me lembro que eu já estava afim dele, mas disfarçava super bem, já que morria de medo de alguém, qualquer pessoa, perceber (lembrem-se, eu era uma concha, de tão tímida) meus sentimentos.

Bom, fomos na festinha.

Lá, aquela coisa: Dire Straits (!) tocando, refrigerante (pepsi) rolando, a moçada se soltando, e eu só de "butuca" no Marcelo. Até que a porta se abre e me entra uma garota linda. Agora, relembrando, a cena me vem à cabeça até em slow motion, de tão impactante que foi. A menina era toda moderninha pra época: sarada, morenaça, abusada (usava um micro shorts amarelo, me lembro bem, com a calcinha enfiada na medula), vaporosa e, claro, namoradinha do Marcelo. Entrou e deu um beijo nele, na boca! Aquilo, em 85, era praticamente ser piranha, o homem é que tomava as atitudes. Eu, lá no meu canto, me lembro de ter ficado tããão desapontada, que até doeu. Mas tudo bem, a festinha passou e os dias também. Chegou a hora de ir embora. Resolveram que todos nos levariam à estação de trem (naquela época existia o famoso e delicioso trem de prata, usávamos sempre nas nossas viagens ao Rio), pois tudo para aqueles cariocas virava festa. ok. Estamos na porta do trem, malas já guardadas, os últimos abraços sendo dados, os adultos todos distraídos em suas piadas. Deveria faltar uns 10 minutos pra embarcarmos quando o Marcelo pega na minha mão, me puxa pra dentro do trem e diz, todo suave: - Me leva pra ver como é o trem por dentro? E eu fui. Eu, a inocente, fui. Lá na cabine, eu, a inocente, parecia uma guia turística: - Essas são as camas, aqui é o banheiro, aqui é o...Eis que ele me agarra e me dá um beijo. Mas um beijo mesmo, absurdo, aquela língua...afe. Quanta emoção! Naquele minuto, achei que iria derreter de vergonha e "prazer" (muitas aspas nesta hora, afinal eu tinha10!). Quando terminou, ele me abraçou e depois saiu em silêncio, me deixando na cabine sozinha, até o pessoal entrar e o trem partir.

Claro que minha vida mudou alí. Eu tinha descoberto o beijo, aquele desconhecido. E tão nova!
Mas também descobri o medo, a aflição, a angústia desenfreada. Sabe por quê? Eu achava que estava grávida! Isso mesmo, achava que com aquele beijo ele tinha me engravidado. Eu não tinha noção das coisas ainda! Minha mãe ainda não tinha me chamado para AQUELA conversa. Passei dias até com dores na barriga, de tão crente naquilo. Até que não aguentei e contei pra minha prima mais velha, que já tinha 20 na época. Depois de rolar e passar mal de tanto rir, ela me explicou tudo. Me senti tão aliviada, tão leve de novo...Eu não era uma perdida, uma criança que carregava um filho na barriga! Eu era apenas inocente, muuuuito inocente, quase retardada...rs.

Sabem do mais engraçado? Poucos dias depois, acho que de tanto nervoso que eu passei, eu fiquei mocinha, tive minha primeira menstruação. Daí então, finalmente, eu e minha mãe tivemos AQUELA conversa, de mãe pra filha, tão constrangedora mas tão útil na vida de uma menina. Foi assim que, no mesmo mês, em 1985, eu tive meu primeiro (e inesquecível) beijo, minha primeira mesntruação, a primeira conversa séria com minha mãe e, claro, minha primeira decepção amorosa, porque não sei se alguém reparou, mas o Marcelo tinha namorada! E eu nunca mais o vi.

19.1.06

...

Como vc se sentiria se estivesse num lugar (qualquer um!) e, de repente, tivesse a sensação de que um trem te atropelou?

Como vc se sentiria se, ao mesmo tempo, vc suasse frio, estando com calor; se seu coração, ao invés de bater, pulasse freneticamente dentro do seu peito; se sua garganta fechasse, negando a você o direito de sentir o ar subir e descer, te deixando bastante preocupado (não tô respirando?); se tudo à sua volta rodasse de uma forma estranha e lenta e, de repente, vc tivesse uma vontade incontrolável de sair correndo???

Se sentisse um medo profundo, sem nenhum motivo aparente??????

E se TUDO isso te acontecesse sempre, durante ANOS????

Terrível, não?

Deus me livre, você diria.

Pois é...é terrível mesmo.

Tirando um pêlo da irmã via web

Agora a pouco a minha irmã me fez rir muito, com um post do seu blog. Por causa daquela história, me lembrei de outra, fantástica, protagonizada pela Dona Daniela.

Lembram-se do programa Caso Verdade, que passava na Globo no comecinho dos anos 80? Era um tremendo dramalhão, onde contavam histórias verídicas e dolorosamente tristes, como se fosse uma novelinha. Era cada coisa de lascar! Minha mãe sempre chorava.

Bom, daí que nós não éramos crianças tipo peste, mas aprontávamos as nossas. Um dia, a Dani fez alguma coisa muito séria, que eu nem me lembro mais, e apanhou. E a Dani chorava muuuuito, e escandalosamente, toda vez que chorava. Depois de levar os tapas, subiu pro nosso quarto, onde eu provavelmente estava estudando angelicalmente. Se jogou na cama, enfiou a cabeça no travesseiro e CHOROU muito. Eu, que era uma irmã bondosa e preocupada com os irmãos menores, fui consolar.

- Não fica assim, Dani. Vc aprontou, fazer o quê?

E ela gritando, dizendo que a mãe tinha batido muito, que tinha doído, que não era comigo (casca...rs), etc. De repente, no meio do discurso auto-piedoso, ela vocifera vermelha de raiva e pranto:

- Ela vai ver! Vou mandar minha história pro Caso Verdade e ela vai presa!


Hoje, eu dou muita risada quando lembro, mas na época fiquei desesperada, achando que ela ia fazer isso mesmo e que minha mãe ia presa.

hahahahahaha.
Como crianças são ridículas!


Quando crescer, quero escrever assim!

Alfredo e Jaime se encontraram após o expediente e acabaram conversando por um longo tempo.
- Rapaz, você viu o que aconteceu com a Léia? - perguntou Jaime.
- O João se mandou com uma marafona e deixou ela na pior, ao deus-dará.
- E foi boa a barganha?
- Ah, a figura é uma peça. É pior que arroz-de-festa, todo mundo já deu uma beliscada.
- Então como é que o João foi entrar numa?
- O cara tá vidradão, seu. Parece até que ela solta uma grana pra ele também.
- E a Léia, como é que tá?
- Tá lá, com o menino e a menina, pequenininhos. Sem eira nem beira. Arame nem pro P.F.
O João aí foi merduncho. Tô com medo da Léia pirar.
- Mas a Léia é ponta-firme, é pedra-noventa, agüenta o tranco. Além do mais, tem sempre as vizinhas pra consolo e um pessoal amigo que sempre arranja algum. Eu acho que ela se apruma.
- Sei não. Ela rogou uma praga dos infernos no João, ameaçou até desgraçar os meninos pra meter pavor nele. Não duvido que ela faça besteira.
- Ouve que eu te dou de graça: é puro fricote de rejeitada, manja? Eu acho que ela não vai dar bandeira, vai ficar na dela. A bichinha tem picardia.
- O João já andou dizendo que se ela não largar do pé dele, vai radicalizar pra cima dela. E você sabe que aquele bicho quando tá baseado fica muito louco. É bem capaz disso.
-Isso é bazófia. Eu acho que ele não vai ser quizilento de querer horrorizar. E a Léia, quando passar esse astral ruim, ela vai juntar os cacos e recomeçar, é certeza.
- Deus te ouça e permita, Alfredo.


Se alguém souber de quem é essa crônica, favor me avisar, porque eu ADOREI o estilo, mas onde encontrei não deixa claro se é ou não do escritor João Antônio Ferreira Filho.

sinônimos

din-din
bufunfa
money
tutu
ten-ten - esse meu pai que inventou pros filhos pequenos :o)
faz-me rir
grana
aqué
dóla - assim mesmo, estilo "anarfa" - rs
arame
"algum"
"nenhum"
ouro


Tantas formas de chamá-lo e ele nunca me escuta...

:0) ou :´´((( ?????????

Como assim??

12.1.06

"Anda em capa de letrado muito asno disfarçado"

Mais um livro de Paulo Coelho saindo.
Enquanto isso, há verdadeiros poetas vendendo livretos nas calçadas da Av. Paulista, na Praça Benedito Calixto...

Ai, ai.

Paranóia

Sou web redatora, com quase 6 anos de experiência.

Tenho um currículo de respeito, com pomposos nomes de empresas e clientes brilhantes já atendidos. Adoro minha profissão, sempre gostei de escrever.

Puxa, você diria. Que maravilha.

Pois é. Mas...

Estou desempregada.
(puxa, como é difícil escrever isso assim, letra por letra, quase como uma confissão)

Tá certo que fiquei cerca de 2 anos batalhando por um comércio próprio, uma loja que não deu certo, mas fechei em julho passado, a frustração já passou e agora quero voltar pro mercado de web. Urgente.

Mas não é assim tão fácil.

Vejam só: enquanto uma agência costuma ter cerca de 10, 15 profissionais de design, ou seja, aqueles que fazem toda a arte dos sites, redator é sempre 1, no máximo 2. Não que não tenha trabalho, tem, e muito, mas é que o desenvolvimento de um layout pede muitos detalhes e diversos tipos de profissionais (designers, programadores, diretores de arte, de criação, etc), enquanto que a parte de texto pode muito bem ser resolvida por apenas um, acompanhado, talvez (raro, na verdade), de um revisor, pra agilizar o processo. Com isso, enquanto abro Clickjobs, Catho, Apinfo e afins e me deparo com dezenas de vagas para web designer, fico bem feliz no dia em que encontro UMA vaga para web redator e posso enviar meu currículo. Às vezes, demora muuuito tempo, meses até, pra pintar uma vaga decente.

Isso me deixa um pouco frustrada, e às vezes muito desesperada. E é nesses dias que fico mandando cvs incansavelmente, pra um sem número de agências. "Noiada" atrás de um emprego como um freak atrás de seus baratos. Fico ansiosa, não durmo quando alguém demonstra interesse e responde ao e-mail, enfim, entro num processo acelerado e doloroso, porque a espera é um veneno que consome devagar. E, apesar da grande fé que eu tenho, às vezes desanimo e penso em mudar de profissão, só pra me mover, me sentir viva, ganhar meu din-din, como faço desde os quinze anos. Mas aí lembro que talvez eu que esteja muito afoita, tomada pela ansiedade, e esquecendo que as coisas realmente acontecem somente quando têm que acontecer. Porque se não fosse assim, eu não teria tido as oportunidades maravilhosas que tive e não teria construído um currículo tão legal.

Então, eu continuo.
Até que alguém me diga: E aí, quando você pode começar?


6.1.06

Mulherzice

Sabe aqueles livros deliciosos, bem MULHER? Daqueles bons de ler entre um inteligente e outro. Então...já li o primeiro (Delírios de consumo de Becky Bloom), o segundo ( Delírios de consumo na 5ª Avenida) e agora estou louca, noiada, com o terceiro livro de Sophie Kinsella - As listas de casamento de Becky Bloom. Ahh, apaixonante. Ela é como todas nós, mulheres. Ela quer cremes, sapatos Prada, saias Miu Miu, viagens românticas, perfumes caríssimos, bolsas chiques, mas não quer ter que pagar a conta. Fica louca, se descontrola, estoura os 985 cartões de crédito e paga mil micos, mas é uma fofa....
Daqueles livros que vc entra na história, imagina a cara da personagem, do namorado dela, como é o apartamento, as roupas...Muito bom. Também adorei a série de livros Bridget Jones, que é no mesmo estilo.

De vez em quando, pra acalmar os neurônios, vale a pena!

De volta a nossa programação normal.

Olá.
Sentiram minha falta?
Humpf... O que estou falando? Eu não tenho leitores! Ou melhor, tenho poucos, e são daqueles que nem podem reclamar minha falta, pois estão na minha vida quase que diariamente. Também...o blog foi criado recentemente e, logo depois, meu HD queimou e nada de internet. Não que eu queira ser uma Cora Rónai, muito menos uma Rosana Hermann, mas pô, quero gente que leia e comente!
Aliás, vou eu comentar. O que é, hoje em dia, ficar sem internet? Pra mim é quase uma dor! E não tem que ser qualquer internet não senhor, tem que ser no mínimo um Vírtua 600, que é pra não empatar, poder abrir 10 sites ao mesmo tempo, com MSN conectado, baixando músicas, plugins, etc. Será que sou eu?? Porque vou falar, esses quase 2 meses sem internet me deixaram retardada. Até dormir cedo eu ia, vejam só. Horror, horror.

Aliás, a internet entrou na minha vida com força, desde os tempos das BBSs, em 1994, .
Ligava o computador, ia tomar banho, jantar , bater papo com família querida e, mais de uma hora depois, ainda tava aquela coisa...
C-o-n-e-c-t-a-n-d-o.................Aguarde!
Mas eu tinha paciência, pois já naquela época, em que deveria existir uns...100 sites no mundo todo? (hahaha), eu já achava aquilo a invenção do fogo pra minha vida. Quando apareceu icq então...

Nossa, meus pais gastaram muito dinheiro com aquela diversão que acabaria, em 2000, tornando-se minha profissão. Hoje sou web redatora. Procurando emprego, mas sou.
Até marido eu arrumei na net! rs. E não foi daqueles casamentos fogo de palha dos chats não. A coisa é sólida! ;o)

Resumindo, não sei o que ainda está por vir...nanotecnologia, robôs aplicadíssimos, conexão mental...sei lá. Mas duvido, mesmo, que essa minha paixão passe assim...Duvido!